A Cigarra e a Formiga é uma peça contada por dois palhaços, que nos mostra duas realidades opostas, a de Dona Formiga trabalhadora e a Cigarra cantora, que, numa nova versão, tem como companheiro o Grilo, cantor da Floresta. Outro personagem que aparece é a Barata falsa, que, fingindo ser amiga, provoca a todos com suas falsidades e fuxicos, gerando uma intriga entre D. Formiga, a Cigarra e o Grilo, sendo que estes dois últimos a desmascaram, causando o rompimento da relação das duas.
Contudo, quando chega o inverno, a Cigarra e o Grilo, desprevenidos, ficam com tanta fome e frio que desmaiam. Ao recobrar a consciência, a Cigarra se dá conta que precisa pedir ajuda a D. Formiga. A trabalhadora incansável resolve ajuda-la, mas com o propósito de que eles cantem e dancem para ela durante todo o inverno. Então, não tendo outra saída, a Cigarra, o Grilo e a Barata começam a cantar tristemente. Neste momento, são interrompidos pelos alegres palhaços, que dão uma lição de moral na D. Formiga, dizendo “que não se deve obrigar os outros” a fazer o que não querem. Finalmente, chegam todos a um consenso, ficando, dessa maneira, em paz e harmonia numa roda de alegria, resgatando, assim, a puerilidade do universo lúdico do nosso fantástico imaginário humano.
Grupo de Teatro Pé-no-Chão
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